Entidades beneficentes participam da capacitação Elabora Social em Chapecó
Alavancar projetos sociais de saúde, educação, cultura, esporte e apoio a crianças, idosos e pessoas com deficiência desenvolvidos nos municípios catarinenses é o propósito do Elabora Social. Promovido pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), o programa aconteceu na segunda-feira (1º) e terça-feira (2), no Serviço Nacional de Aprendizagem da Indústria (Senai) de Chapecó, e reuniu organizações sociais como a Associação de Pais e Amigos do Excepcionais (APAE), Associação Mesa para Todos e Associação Chapecoense de Taekwondo; além de empresas como Sicoob, Unimed, Ecofrigo, Kemin Nutrição Animal, Ressonare Engenharia e Unochapecó.
Organizações sociais nascem de sonhos, de demandas de comunidades, de grupos de amigos que desejam fazer um bem maior. Assim nasceu a Mesa para Todos, que atende crianças vulneráveis de 5 a 15 anos: 'O projeto surgiu da vontade de amigos, em 2021, para fazer a diferença na sociedade. Começou com doações de sopa e roupa, e depois percebemos a necessidade de atender essas crianças continuamente. Inicialmente, tivemos aulas de muay thai e depois a oficina de arte, que foi o que apresentamos aqui", explicou a voluntária da Associação, Caroline Vitt Portin.
Caroline salientou a relevância de momentos como esse promovidos pela Fiesc: "Ainda temos um projeto novo, às vezes não conhecemos todas as formas de investimento que podemos buscar, tanto no contexto municipal, estadual e federal. O Elabora Social veio abrir nossas mentes para todos os recursos que podemos conseguir para o projeto".
A interlocutora de responsabilidade social regional da Fiesc no Oeste, Fernanda Mantelli, destacou o impacto positivo que o Elabora Social tem em manter as pessoas motivadas e preparadas para continuar o trabalho: "É gratificante proporcionar à tantas instituições a oportunidade de se qualificar ao mesmo tempo em que apresentam os projetos a empresas para possíveis investimentos. Foram dois dias de capacitações com monitores que conhecem na prática a rotina de instituições consolidadas, e colaboraram com a parte burocrática e também resgatando a força e esperança para cada um desses líderes continuarem transformando vidas".
A assistente social da Ecofrigo, Carina Facho Netto, afirmou que conhecer e apoiar os projetos sociais impacta positivamente na qualidade de vida da comunidade e da própria indústria: 'Temos a questão da responsabilidade social, que é muito importante para nós. Trabalhar e estabelecer relacionamentos, conhecer e apoiar os projetos sociais da região de Chapecó. Isso também significa dar uma atenção especial aos nossos colaboradores, melhora o ambiente do município e tem um impacto direto na qualidade de vida de todos".
Carina pontou a relevância do Elabora Social: "Percebemos que há projetos muito significantes, que fazem a diferença na vida das pessoas, impactando crianças, adolescentes, idosos, saúde e educação. É evidente o papel dessas entidades e organizações na sociedade civil. Elas buscam construir um futuro melhor. Por isso, é necessário conhecer todos esses projetos, especialmente para a empresa saber onde destinar os recursos".
O coordenador do Portal Social da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), Dalvair Angheben, participou do Elabora Social e realçou que a destinação de parte do Imposto de Renda aos fundos especiais é impulsionada pelo Portal Social, um canal de comunicação da Associação: 'Lançamos a plataforma em parceria com o Fundo Social da Fiesc para ser uma vitrine de projetos e aproximar os empresários locais das entidades sociais. O importante é cada programa estar regularizado e apto a receber os recursos'. Ele ainda apontou para a importância dos valores que permanecem na região por intermédio dos programas e que fomentam o comércio local.
Pessoas Físicas podem doar no ano calendário até 9% do imposto devido divididos da seguinte forma: 6% para projetos de cultura, esporte, fundo do idoso e fundo da criança e adolescente; podendo ser acrescentados ainda mais 1% para projetos esportivos, 1% para o Programa Nacional de Apoio a Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas) e 1% para o Programa Nacional de Apoio a Atenção Oncológica (Pronon).
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Se a destinação for feita diretamente na declaração, o limite é de até 3% do imposto para cada fundo. Só é possível destinar parte do imposto devido pelo preenchimento da declaração no modelo completo. Empresas que tributam pelo Lucro Real podem destinar até 1% para cada fundo, 2% para projetos esportivos e até 4% para projetos culturais ou audiovisuais, 1% para o Pronas e 1% para o Pronon.